06 May 2019 22:21
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<p>Santos teve tua primeira experiência no lixão da cidade natal por causa das condições precárias em que vivia a família. “ Informações e dicas De Estudos Para Concursos! , eu ainda não tinha ideia de tudo que faltava, mas a gente passava fome. Fiquei doente, acho que era desnutrição”, lembra. “A gente conseguia de tudo no lixão: comida, roupa, mas o tema principal era tentar colher todo objeto que deste para vender e conquistar dinheiro”, diz.</p>
<p>“Como era muito nanico, eu ficava tentando descobrir brinquedo”, lembra. Por um curto período, a mãe e as irmãs deixaram o lixão e foram trabalhar pela agricultura. No entanto a sazonalidade do setor permitia apenas trabalhos temporários. A solução pra compor a renda da família foi retornar a trabalhar com utensílios considerados lixos para os outros, mas desta vez remoto do lixão.</p>
<p>No momento em que tinha cinco anos, ele e as irmãs percorriam as lixeiras da cidade atrás de objetos que pudessem ser reciclados. Precoce, aos 6 anos, Santos foi matriculado na 1ª série. Todos os dias, ele acordava antes do sol nascer pra percorrer a cidade atrás do lixo dos outros. Ao meio-dia, ia pra escola. “Meus colegas me viam recolhendo lixo e me chamavam de lixeiro.</p>
<p>Na época, eu vivia muito descontente, já que não tinha infância. No tempo em que trabalhou como catador de instrumento reciclável, Santos se sentia como um ser invisível perante a população. “Nesta época, percebi o quanto éramos invisíveis aos olhos de o mundo inteiro. De acordo com o Professor Alexandre da convivência diária com sensação de invisibilidade, o lixão lhe despertou a paixão pelos livros. Silva recolhia os volumes do lixão e os lia nas horas de folga. Chegou a anexar cerca de 3 mil exemplares, com a colaboração dos colegas do território. “Guardava todos que encontrava e pedia para colegas me darem aqueles que achavam. Imagino em melhorar ainda mais pra ajudar a minha família. Cheguei até por aqui pensando no que de melhor eu poderia ofertar a eles.</p>
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